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✍️ Doar em vida ou deixar no testamento? O dilema de quem quer evitar brigas
Vai doar em vida ou deixar no testamento? 🤔 Nesta edição, a gente te mostra o que muda entre uma escolha e outra. Vantagens, cuidados e como evitar confusão no futuro. 🧠 Tudo isso de um jeito simples e direto! 💬

Principais Tópicos
🎁 Doar agora ou planejar depois? O que evita brigas de família
Ninguém gosta de pensar em despedidas, mas evitar conversas difíceis hoje pode significar deixar problemas ainda maiores amanhã.
Quando o assunto é patrimônio, uma pergunta aparece com frequência:
“É melhor doar em vida ou deixar tudo resolvido no testamento?”
A resposta, como quase tudo no Direito, é: depende.
Mas uma coisa é certa: quem não escolhe um caminho, acaba deixando o terreno fértil para conflitos.
🧾 Doar em vida: controle e previsibilidade
Muita gente opta por doar bens ainda em vida, especialmente imóveis, para garantir que tudo fique organizado e livre de disputas futuras.
Com cláusulas como usufruto vitalício, inalienabilidade e reversão, é possível manter o controle sobre o bem mesmo após a doação.
Mas atenção:
A doação precisa respeitar a legítima dos herdeiros necessários.
Pode gerar custos com ITCMD (Imposto de Transmissão) que variam de estado para estado.
Exige um bom planejamento para não comprometer o patrimônio de quem está doando.
🧑⚖️ Testamento: mais flexível, menos imediato
Já o testamento permite mais liberdade para organizar o destino dos bens, especialmente a parte disponível (até 50%).
É uma ferramenta poderosa para incluir alguém fora da linha de herdeiros — como um afilhado, um cuidador, ou até mesmo instituições beneficentes.
Mas ele só produz efeitos após a morte, e pode ser:
Desconhecido pelos herdeiros (se não registrado adequadamente),
Questionado judicialmente (por vícios formais ou alegações de incapacidade),
Ignorado se for apenas particular e não tiver força legal suficiente.
🧠 E o emocional? Planejar também é cuidar de vínculos

Além de prevenir disputas jurídicas, a escolha entre doar e testar tem um peso emocional.
Muitos pais preferem doar para ver os filhos usufruindo em vida. Outros sentem que o testamento ajuda a manter igualdade e equilíbrio emocional, especialmente em famílias reconstituídas ou com conflitos velados.
"Evitar o assunto não é proteger a família. É deixá-la vulnerável."
⚖️ Então, o que fazer?
O ideal pode ser combinar estratégias:
Doar em vida com segurança jurídica, usando cláusulas de proteção,
E deixar um testamento para aquilo que não foi doado, com orientações claras sobre sua vontade.
Mais do que pensar em bens, é uma forma de deixar paz, previsibilidade e respeito para quem fica.
📞 Hora de agir com consciência
Se você tem dúvidas sobre o que é melhor no seu caso — doar em vida ou deixar no testamento — não espere a dúvida virar problema.
👉 Entre em contato e agende uma conversa sobre planejamento sucessório prático e seguro.
Evite surpresas e garanta que sua vontade seja respeitada — com paz, clareza e estratégia
✅ Dica final: escolha com consciência e registre tudo
Seja doando em vida ou fazendo um testamento, o mais importante é que sua decisão seja clara, formalizada e respeite a lei.
Nada de promessas “de boca” ou deixar para depois. 💡
Planejar é um ato de cuidado com quem você ama — e também com você.
Nos vemos na próxima edição! 💌
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📖Leitura ao Futuro💡
Seja bem-vindo a mais uma edição do leitura ao futuro, o nosso espaço dedicado aqueles que buscam recomendações de livro que podem agradar advogados, juízes, estudantes e entusiastas da área do direito.
e o livro de hoje é:

"Ensaio sobre a cegueira" conta a história de uma sociedade que, de forma repentina, é acometida por uma misteriosa epidemia de cegueira branca. Sem causas aparentes ou cura imediata, a cegueira se espalha rapidamente, provocando o colapso da ordem social, das instituições e dos próprios valores humanos.
Mais do que uma ficção, o livro é uma profunda alegoria sobre o comportamento humano em situações extremas, revelando como a ausência de regras, empatia e responsabilidade pode levar à barbárie — e também como a solidariedade pode emergir em meio ao caos.
🏆 Reconhecimentos e prêmios
Em 1998, José Saramago recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, e “Ensaio sobre a cegueira” foi citado como uma das obras que consolidaram sua importância global.
O livro foi adaptado para o cinema em 2008 pelo diretor Fernando Meirelles, com roteiro de Don McKellar e elenco internacional (incluindo Julianne Moore e Mark Ruffalo).
🤔 Curiosidades sore a obra
Saramago opta por não nomear personagens, lugares ou datas no livro. Isso universaliza a história — poderia acontecer em qualquer país, com qualquer pessoa.
A escrita do autor é marcada por longos parágrafos, poucos pontos finais e uso peculiar de vírgulas e travessões. É um estilo próprio, que exige atenção do leitor, mas gera imersão poderosa.
A "cegueira branca" é uma metáfora — não sobre a perda da visão física, mas sobre a cegueira moral, social e coletiva.
📚 Por que recomendamos essa leitura para quem é do Direito
Porque o livro é um exercício brutal e honesto sobre o papel das leis, da autoridade, da ética e da humanidade. Ele nos leva a refletir:
O que acontece quando o Direito desaparece?
Como agimos quando o medo domina?
De que forma as instituições devem (ou não) proteger as pessoas em crise?
👁️ Abrindo os olhos para além das palavras
“Ensaio sobre a Cegueira” não é apenas um livro — é um alerta.
Saramago nos convida a enxergar o que muitas vezes escolhemos ignorar: a fragilidade da justiça, a cegueira moral da sociedade e o poder destrutivo da indiferença.
Se você é do Direito, da educação ou apenas se importa com o que é justo, essa leitura é essencial. Porque antes de defender a lei, é preciso entender o que significa ser humano.
📩 E você, o que achou?
Já leu Ensaio sobre a Cegueira ou ficou com vontade de começar?
Responda este e-mail me contando sua opinião — vou adorar saber o que esse livro despertou em você.
Até a próxima edição, caro leitor. Seguimos juntos enxergando além do óbvio. 👁️✨
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